sexta-feira, 22 de maio de 2015

Espigueiros do Gerês

XXIII Encontro de Fotógrafos e Blogues
 Alto Tâmega e Verin (Galiza)

Duas vezes por ano a Associação Lumbudus, sediada em Chaves, organiza encontros de fotógrafos e blogues do Alto Tâmega e Verin, na Galiza.  O XXIII Encontro realizou-se dia 16 de maio.e teve como destino os espigueiros do Gerês, prolongando-se o passeio a Arco de Valdevez e outras terras minhotas.  Clicar aqui para ver o programa.


A ida aos espigueiros de Lindoso e Soajo foi feita pela autoestrada das Rias Baixas, em terras galegas da bacia do Rio Lima.

Praza Maior de Celanova
Breve paragem na cidade para fotografar a praça e o mosteiro beneditino. A igreja estava fechada.

Fachada da igreja barroca e mosteiro de São Salvador, fundado por São Rosendo no século IX


A partir do século XVI, o mosteiro pertenceu à Ordem de São Bento e sofreu transformações que lhe deram a imponência que tem hoje. 


Lindoso e barragem.


Muralhas e Castelo de Lindoso, estrutura militar mandada construir  no século XIII por D. Afonso III, com o objetivo de vigiar e defender a fronteira.


Os espigueiros


Os espigueiros, normalmente feitos em granito e madeira, são estruturas arejadas, usadas para armazenar e secar as maçarocas de milho, antes da debulha. 



Há espigueiros no Minho, Trás-os-Montes  e na Galiza. Noutras regiões espaholas - Astúrias, Leão e Cantábria - também os há  mas com forma diferente e a que dão o nome de horreos. Fora da Península Ibérica há espigueiros  na Escandinávia, sobretudo na Noruega, onde são conhecidos pelo nome de stabbur.


Os mais espetaculares conjuntos de espigueiros portugueses são os de Lindoso e de Soajo, localidades do Parque Nacional da Peneda-Gerês. A esgtrutura do espigueiro, além da função de armazenagem e secagem, visa impedir que  o cereal, originário da América, seja comido pelos ratos.


Espigueiros de Lindoso vistos da muralha do castelo. São mais de cinquenta exemplares, dos séculos XVIII e XIX, ainda hoje utilizados. 

Viista da igreja de Lindoso e da Serra Amarela.

Gado bovino do Gerês - raça autóctone

Soajo


Monumento evocativo do foral manuelino dado à Vila de Soajo.

Conjunto de 24 espigueiros, assentes no afloramento granítico de uma eira comunitária.




O mais antigo data de 1782. Desde 1983 que estão classificados como imóveis de interesse público.


O almoço foi servido ao grujpo num restaurante de Soajo, no qual pude degustar, pela primeira vez, papas de serrabulho, especialidade da gastronomia minhota.





Porta do Mezio - Gerês





Garranos