domingo, 11 de novembro de 2007

Bragança altaneira





























Escultura em ferro
Não sei o que representa mas gosto do arco em forma de portal e do triângulo com o vértice apontado ao céu. O conjunto integra-se harmoniosamente no espaço em que está inserido.
Bragança expandiu-se mais nas três últimas décadas que durante séculos. Situada nas terra altas da Terra Fria, é uma cidade que me atrai pela Geografia e pela História. Não me importava de morar cá, na capital do Nordeste Transmontano ( não aprecio mesmo nada esta designação), exilado de Lisboa.

Catedral
Em honra de Dom Rafael, bispo de Bragança e Miranda e obreiro da nova Sé. Situada num cabeço, goza de boa panorâmica. Exteriormente é sóbria. Desde o século XVIII que os bispos de Miranda residem em Bragança, não voltaram a Miranda do Douro para reconstruir o paço episcopal, incendiado na Guerra dos Sete Anos com os espanhóis. A construção da nova Sé é pois o golpe de misericórdia às aspirações dos de Miranda, de a cidade voltar a ser capital episcopal. Dom Rafael ficará para a História, como coveiro dessas aspirações.
Divina Escultura
Situada na rotunda da zona industrial, à saída de Bragança, dá uma imagem de pujança e modernidade à cidade. Quando a vejo ao longe e me aproximo, num determinado ângulo, silhueta perfilada no céu azul, parece-me ver duas mãos postas ao alto, a rezar; ou então, ver duas vestais ajoelhadas, de frente uma para a outra, unidas em oração. O impacto visual atrai-me. Sinto-me como se estivesse diante de um templo ateu, pejado de espiritualidade. Escultor de obra tão bela, obrigado!

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