sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Feira dos Santos


CHAVES1º de Novembro











Ponte Romana, familías e namorados a ir e vir da feira
Dia de Todos os Santos .





Vendedor de guarda-chuvasO Sol de São Martinho, chegado com antecedência, não ajudou o negócio!










Vendedora de meias
São várias, vindas do Douro e do Minho. Três pares, cinco euros! Meias de lã pura é que já não se encontram à venda na Feira dos Santos. Enquanto a Tia Marquinhas viveu sempre calcei meias de lã feitas por ela ao calor da lareira. À maneira dela era minha amiga. Que saudades!




Barracas de feirantesFumeiro tradicional, doçaria, vestuário, artesanato, bordados, antiguidades, ferramentas, farturas, etc., de tudo se encontra ao longo das ruas por onde se instala a feira.
Tradicionalmente era a ocasião aproveitada pelos camponeses para irem à cidade fazer compras e vender bens. Hoje não é bem assim. A facilidade de deslocação e as grandes superfícies alteraram hábitos de consumo.



Barro pretoOs tradicionais púcaros de Vilar de Nantes e de Bisalhães, perdem-se no mar de novidades electrónicas de Hong Kong vendidas pelos chineses, nas estátuas de girafas e elefantes da Mauritania e do Senegal, nas pedras semi-preciosas brasileiras e nos bonecos de pano peruanos.














Quentes e boas!
Castanhas assadas, dois euros o quarteirão. Mesmo assim, não há falta de clientes para os diversos vendedores.











Artesanato africanoSe o número de barracas não pára de aumentar nos últimos anos é porque existe mercado para este tipo arte decorativa em terras transmontanas!



Música dos AndesOs índios, circulando entre a Galiza e Portugal, todos os anos marcam presença em Chaves, vendendo os sons da flauta que toca o melodioso El Condor Pasa.



AculturaçãoA presença de mão-de-obra estrangeira – ucranianos, africanos, brasileiros e chineses - numa terra despovoada pela emigração, é reveladora de uma realidade cultural transmontana menos homogénea.
Aqui, a Madeleine, do Senegal, leva uma tarde inteira a fazer as trancinhas à louríssima Carla de Montalegre. E se a moda pega?

Sem comentários: