domingo, 14 de setembro de 2008

Morte na Linha do Tua

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Death in the Tua Railroad
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10h 35´
22 de Agosto de 2008








Quando no dia 3 de Fevereiro de 2008 viajei no comboio da Linha do Tua, reaberta uns dias antes, depois de ter estado encerrada, durante meses, devido a um acidente de que resultaram algumas mortes, estava longe de imaginar que seria protagonista do acidente que viria a provocar a morte de mais uma passageira e ferimentos graves e ligeiros noutros.


Travel to death





Entretanto, em meio ano, além deste acidente mortal, houve mais dois que, felizmente, não provocaram mortes.
Dou graças ao meu anjo da guarda, ao qual rezo todas as manhãs, ao contemplar o céu, ter saído ileso deste acidente. Deus, nosso Senhor, protegeu-me.







O dia ensolarado prometia um agradável passeio até ao Douro, Património da Humanidade. Mas a nossa viagem foi curta, demorou apenas 27 minutos.






O acidente ocorreu às 10h35 minutos, alguns segundos depois de termos passado a ponte da Brunheda.
Que seria de nós se a automotora tivesse descarrilado para o lado do rio?

O comboio ia cheio de turistas, 27 dos quais viajavam em pé por falta de lugares sentados.











Para trás tinha ficado a paragem na estação de Abreiro, para tirarmos fotos, e o sonho de ir até à estação de Foz do Tua e regresso, felizes e em segurança.











A viagem, para mim, a minha esposa e a família amiga que tinha vindo propositadamente de Lisboa para conhecer a lindíssima Linha do Tua começou na Ribeirinha, um lugar cheio de frescura e bucolismo.






Para outros, porém, a viagem começara em Mirandela, a Princesa do Tua.















Mas, para todos, a viagem, sem chegar ao fim desejado, terminou tragicamente, interrompida pelo descarrilamento da automotora.

1 comentário:

FC disse...

Ola professor muito boa tarde!Tou a ver que foi um susto que jamais ira esquecer..depois quero saber os pormenores contados por si!O que interessa é que ficou tudo bem..como se costuma dizer "tudo esta bem, quando acaba bem" e foi o que aconteceu!Um grande e forte abraco do seu ex aluno,



Francisco Catarino