Terra Fria Transmontana
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Outonalidades Flavienses
Chaves, a bela raiana
Põe-se ainda mais formosa, dos Santos à Santa Luzia
Veste o traje de gala das cores outonais
Cidade tamegana
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Monforte de Rio Livre
XIII Encontro da Blogosfera do Alto Tâmega
Fraga Bolideira
A fraga, património nacional desde 1950, bole ou não bole? Nada como experimentar!


Aproveito a ocasião de há dias se ter realizado, em Valpaços, o encontro de inverno da blogosfera do Alto Tâmega, no qual não estive presente, para mostrar as terras de Monforte, por onde andou o grupo de bloguistas e fotógrafos participantes do encontro de verão passado.
Eu, Dinis
Sete castelos fiz
Mas o mais forte
É o de Monforte.
Monforte - de Rio Livre porquê? Por não haver nenhum rio nas redondezas e estar "livre de rio" ? Ou por ficar "livre das cheias" do Tâmega, rio que banha a veiga de Chaves?
Há quem defenda que o nome tem a ver com a política de incentivo ao povoamento, por os moradores de Monforte estarem livres de pagar taxa para pescar no rio.
Próximo do castelo e da extinta povoação de Monforte, erguidos num outeiro da Serra do Brunheiro, nasce uma ribeira, com o nome de Águas Livres. A isenção de pagamento da taxa de pesca aplicava-se a esta ribeira?
Próximo do castelo e da extinta povoação de Monforte, erguidos num outeiro da Serra do Brunheiro, nasce uma ribeira, com o nome de Águas Livres. A isenção de pagamento da taxa de pesca aplicava-se a esta ribeira?


Pode não passar de lenda, que os tiros de canhão do castelo de Monforte deitavam abaixo as muralhas do castelo de Monterrey, situado a mais de trinta quilómetros, do outro lado da fronteira. Uma coisa, porém, é certa: sempre que um galego conta uma valentia, o português não lhe fica atrás, conta outra ainda maior!
Todas as terras que se avistam pertenciam ao extinto concelho de Monforte de Rio Livre, criado por carta de foral de D. Afonso III, em 1273. Este rei instituiu também em Monforte uma feira que funcionou até finais do século XX, como feira de gado. Para que a memória não se perca, já se tem feito no castelo a recriação da feira medieval.
Despertou-me a atenção ver exemplares da Bíblia na mesa do café, onde o grupo entrou para tomar uma bica. Será que alguém aí lê a Bíblia? Nunca se sabe...
Escola primária construída por Alfredo e Thereza Soares, emigrantes no Brasil. Como em Mairos, freguesia limítrofe, e noutras aldeias se passa o mesmo, sou levado a pensar que a República, cujo centenário se celebra este ano, terá tido um papel pouco brilhante no que diz respeito à educação.
"Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não."
Já tinha estado em Águas Frias. Esta visita, guiada pelo Tino e pelo Mário, todavia, deu-me uma visão enriquecida da povoação. Há pedras que, desde que conhecemos a sua história, passamos a olhá-las com o coração, a respeitá-las e a protegê-las.
Durante a manhã, a partir de Águas Frias, o grupo viajou, de camioneta, por terras de Monforte: fraga Bolideira, Bobadela, Vilar de Izeu, Oucidres, Avelelas, Sobreira e Assureiras.
À espera de comprador, na Sobreira
Igreja pouco católica!
Ao campanário, por cima do portal da igreja de Sobreira, acrescentou-se, no telhado, por cima do altar-mor, uma torre do relógio. Desconhecimento das normas de edificação de igrejas católicas ou modernismo travestido de progresso?
"Se vais para Monforte não te esqueças da merenda e nem do capote!".
Capote não foi preciso e o repasto, servido no parque de merendas do castelo, incluiu cabrito assado, bem apaladado.
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