No passado dia 27 de Junho de 2009 a nata da blogosfera flaviense esteve reunida em Segirei, aldeia da freguesia de São Vicente da Raia. O convívio, aberto a fotógrafos e acompanhantes, contou com a presença, aproximada, de 36 bloguistas. A maioria dos participantes era do sexo masculino e tinha acima de 40 anos. Os jovens, com menos de 35 anos, estavam em minoria. Quanto a profissões, o professorado era o grupo mais numeroso.
Segirei, encravada nos montes, é a aldeia raiana mais distante da sede do município. Quando a conheci, ficava no cu de Judas. Ir lá era uma aventura. A estrada, cheia de curvas, ravinas e calhaus, era um caminho lamacento no Inverno e poeirento no Verão. Hoje é uma estrada aprazível para os amantes da Natureza.
O grupo saiu de Chaves numa camioneta da CMC. Como Travancas, onde me encontrava, fica no caminho para Segirei, fui de carro até São Vicente, ao encontro dos demais. Próximo da aldeia cruzei-me com um rebanho de cabras e no local onde a camioneta estava parada passou outro pastor mas de ovelhas.

São Vicente, patrono da aldeia
À espera dos bloguistas estava o Presidente da Junta de Freguesia. Na visita à aldeia foi ele o cicerone. 

A paragem em São Vicente da Raia, para tomar café e conhecer a aldeia, proporcionou situações que contribuíram para o reforço de relações de convivialidade.


A caminho de Segirei avista-se a aldeia da Aveleda, no fundo do vale. Nunca lá entrei mas tenho curiosidade de conhecer a terra onde até o senhor padre foi à «bruxa».
Depois de alguns de nós termos deixado os carros na praia fluvial de Segirei, o autocarro da CMC levou-nos ao outro lado da raia, à Área Recreativa da Cidadelha, no concelho de Vilardevós, para percorrermos a pé uma pequena parcela dos Caminhos do Contrabando Galaico-transmontanos.

O Caminho do Contrabando, na zona que visitamos, acompanha o ribeiro que desagua no Rio Mente. Este percurso, de uns dois quilómetros, em território espanhol, é arborizado, frondoso e refrescante.
O Caminho do Contrabando, na zona que visitamos, acompanha o ribeiro que desagua no Rio Mente. Este percurso, de uns dois quilómetros, em território espanhol, é arborizado, frondoso e refrescante.

Os fotógrafos bloguistas tiveram muito que fotografar!

A água da pequena cascata, há milhões de anos a cair, cavou um poço largo na rocha.

Ouvi dizer que a Quinta, virada para Portugal, é do consul da Austrália, neto do anterior proprietário, um abastado galego.

A cascata é o ponto alto do Caminho do Contrabando nesta zona fronteiriça. É o cartão postal que pode atrair muitos amantes da natureza a uma região desconhecida, contígua ao Parque Natural de Montesinho.
O curto passeio termina um pouco mais abaixo da cascata grande que pode ser vista deste impressionante rochedo semelhante a um promontório. Segirei fica logo ali, mais abaixo! Mais um pouco e a cascata era nossa! Mas agora tanto faz ser espanhola como portuguesa, o proveito económico é de todos, de ambos os lados da fronteira.
Antes do regresso à praia fluvial de Segirei, visitámos o centro da aldeia. A co-organizadora do XI Encontro da Blogosfera Flaviense, Tânia Oliveira, aí residente e autora do blogue http://segirei.blogs.sapo.pt/ parece cumprimentar alguém por quem nutre especial carinho.

Apanhado!

Quinta da Cascata Grande vista de Segirei

Praia fluvial de Segirei, local do almoço.
Os espanhóis têm a cascata e nós temos a praia, importante local de lazer para as populações dos dois países.

A seguir ao almoço, depois de curta sesta, foram apresentados os livros de Gil Santos e José Carlos Barros e anunciado o lançamento de um terceiro sobre cancelas e chaminés durante um jantar na Adega do Faustino, em Chaves, no dia 9 de Julho.
A cascata é o ponto alto do Caminho do Contrabando nesta zona fronteiriça. É o cartão postal que pode atrair muitos amantes da natureza a uma região desconhecida, contígua ao Parque Natural de Montesinho.
O curto passeio termina um pouco mais abaixo da cascata grande que pode ser vista deste impressionante rochedo semelhante a um promontório. Segirei fica logo ali, mais abaixo! Mais um pouco e a cascata era nossa! Mas agora tanto faz ser espanhola como portuguesa, o proveito económico é de todos, de ambos os lados da fronteira.
Apanhado!

Quinta da Cascata Grande vista de Segirei
Praia fluvial de Segirei, local do almoço.


A seguir ao almoço, depois de curta sesta, foram apresentados os livros de Gil Santos e José Carlos Barros e anunciado o lançamento de um terceiro sobre cancelas e chaminés durante um jantar na Adega do Faustino, em Chaves, no dia 9 de Julho.
Segirei, capital do XI Encontro da blogosfera flaviense, vista da Cidadelha.
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