Montalegre, sexta-feira 13
Esconjuro da queimada
Caldeirão do bruxo-mor a ferver a poção mágica.
Montalegre consegue, com a criação da tradição de comemorar as sextas-feiras treze, desde há uns tempos, atrair sobre si as atenções dos meios de comunicação social do país e levar à capital do Barroso milhares de forasteiros, desejosos de conhecer a região e participar nos eventos anunciados.
Vim, pela primeira vez, participar desta sexta-feira, treze de agosto, a única de 2010.
Cheguei durante a tarde ao castelo, decorado com gigantones para serem utilizados no esptáculo noturno.
Os vampiros são mortos-vivos, saídos das sepulturas, que sobrevivem na escuridão.
Não podem ver a luz do sol. Transformam-se em morcegos e bebem sangue humano, para se manterem imortais.
"Ai, nós bebemos p'ra caralho!" - cantava o brejeiro grupo de tocadores. Porém, o mais animado, com o negócio a correr-lhe de vento em popa, era o homem da tasca do Cantinho dos Sabores das Terras do Barroso.
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