Casa de pasto retro, sopra velas
Tinha a postagem guardada, para publicação, após almoçar no Tony Campos, quando tivesse ido ver as amendoeiras floridas. Ícone de Vila flor, é a mais antiga casa de pasto do concelho, com 107 anos.
Mas, a notícia avançada pelo Cantinho do Jorge, de que o emblemático restaurante comemorou no dia 2 de fevereiro, o 38º aniversário da sua remodelação, leva-me a publicá-la, agora, a tempo de me associar aos parabéns, dados ao proprietário, pelos amigos.
Deste restaurante, de ambiente retro, onde jantei uma vez, guardo uma imagem positiva. Nele, impressionou-me o tradicionalismo, de que é exemplo a manifestação de religiosidade do dono, que não hesita em ter à mostra, num espaço público, a sagrada família, cujo nicho percorre a vila, de casa em casa. Em simbiose, lar e restaurante formam um único espaço!
As paredes, forradas de quadros, diplomas, homenagens e fotografias de personalidades que passaram pelo restaurante, incluindo presidentes da república, atraem a atenção de clientes anónimos que estão de passagem.
Demonstração da preferência clubística.
Mas os galardões do restaurante não seriam merecidos se a confeção dos pratos não tivesse qualidade caseira, e o atendimento familiar não fosse feito com cortesia e profissionalismo.
Houve pormenores que me fizeram retroceder no tempo. Foi o caso de uma bela terrina de louça, de servir a sopa, a fazer lembrar a pompa de banquetes, nas Casas Grandes de antanho. Este aprimorado gosto, de associar sobriedade e preservação de tradições com a arte de bem servir, não se vê nos restaurantes convertidos ao pronto-a-comer.
Houve pormenores que me fizeram retroceder no tempo. Foi o caso de uma bela terrina de louça, de servir a sopa, a fazer lembrar a pompa de banquetes, nas Casas Grandes de antanho. Este aprimorado gosto, de associar sobriedade e preservação de tradições com a arte de bem servir, não se vê nos restaurantes convertidos ao pronto-a-comer.
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