Creation of the silkworm
La création du ver à soie
Berço da seda
A seda conheceu em Portugal um surto de grande desenvolvimento no século XVIII.
Dos três maiores focos de produção de Trás-os-Montes nessa época - Real Filatório de Chacim, Estação de Sericultura de Mirandela e Viveiros de Freixo de Espada à Cinta – só no concelho do Douro Superior é que a tradição de criação do bicho-da-seda se mantém viva, transformando-se num ex-libris da vila.
O bicho-da-seda alimenta-se de folhas de amoreira, que sejam viçosas e não estejam molhadas.
No século XVIII o Estado incrementou a plantação de amoreiras, concedendo subsídios a quem as plantasse em grandes quantidades.
Na vila de Guerra Junqueiro visitei a sede da Associação para o Estudo, Defesa e Promoção do Artesanato de Freixo de Espada à Cinta, instituição graças à qual se mantém viva a memória da indústria de seda em Trás-os-Montes e Alto Douro.
Na associação, para evitar que a borboleta ao sair viva do casulo rompa o extenso e fino fio com que é feito, mergulham-se os casulos numa caldeira de cobre com água a ferver e com a ajuda de um raminho de carqueja, consegue-se extrair de cada um um finíssimo fio de seda. Com este tipo de fio obtem-se uma seda pura.
Unindo todos estes fios e passando-os pelo “sarilho” obtém-se um fio único, que é dobado numa “adubadoura” a fim de ser enrolado em pequenos cartões.
Tecedeiras, utilizando teares tradicionais, fabricam colchas, almofadas e panos.
A promoção destes trabalhos artesanais é feita em feiras, no país e no estrangeiro.
Na sede da associação há uma mostra permanente dos trabalhos produzidos em moldes artesanais.
A vila de Freixo de Espada à Cinta vista da estrada a caminho de Mogadouro.
1 comentário:
Por que nao:)
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