Feira de Produtos e Sabores
16 a 19 de Julho de 2009
16 a 19 de Julho de 2009
O quadro de estopa que Bruno Pires, eclético artesão de Freixiel, estava a fazer no espaço dos expositores, foi das poucas coisas que suscitou o meu interesse na VII Terra Flor. Vai ficar bem na casa rústica da aldeia.
Embora tudo seja relativo, a Feira da antiga Póvoa de Além Sabor pareceu-me fracota, quando comparada com outras feiras de gastronomia de Trás-os-Montes por onde passei no último Inverno.
O desagrado começou quando me foi cobrado 1,50 € para entrar no recinto. Em feiras similares não me senti enteado, como aqui.
Já, antes, à entrada de Vila Flor, oriundo do concelho de Chaves, ficara surpreendido por não ver nenhuma placa a indicar o local da feira. Andei pelo centro vila à procura mas o tempo perdido não foi em vão porque a minha curiosidade levou-me a entrar na capela de Santa Luzia, onde estavam, restaurados, seis preciosos quadros da capela primitiva.
Passei pelo parque de expositores como gato sobre brasas. Ao fim da tarde de Sábado do dia 18 de Julho havia stands fechados e o recinto estava às moscas.
Já, antes, à entrada de Vila Flor, oriundo do concelho de Chaves, ficara surpreendido por não ver nenhuma placa a indicar o local da feira. Andei pelo centro vila à procura mas o tempo perdido não foi em vão porque a minha curiosidade levou-me a entrar na capela de Santa Luzia, onde estavam, restaurados, seis preciosos quadros da capela primitiva.
Passei pelo parque de expositores como gato sobre brasas. Ao fim da tarde de Sábado do dia 18 de Julho havia stands fechados e o recinto estava às moscas.
Entre os que estavam abertos alguns não passavam de montras de bens comercializados por lojistas da região. No stand da caça estava uma adolescente que nada sabia de cinegética!
Na tenda de Benlhevai, freguesia de Vila Flor, embora aberta, não havia ninguém para prestar informações. Fiquei no entanto interessado em conhecer o Casa Museu da Família Vila Real e a fábrica de cogumelos, dignamente representada na feira por um director de vendas.
No pavilhão principal havia diversas tendinhas de fumeiro e de vinhos. Achei os preços inflacionados. O folar de carne estava a 15 € o quilograma e o das chouriças a 30 €. O queijo de ovelha churra era vendido à peça, inferior a 1 kg, a 14 € cada um. Em feiras de gastronomia, no Inverno, o preço do quilograma do folar situava-se entre os 10 e os 12 euros e o da chouriça não ia além dos 22 euros. Mesmo assim, sem me alargar, fiz uma ou outra compra. O folar da foto era muito saboroso mas não tomei nota do nome da senhora que o fez nem de onde era.
Sou um apaixonado por feiras de gastronomia. Como pretendia ir à Feira de Vinhos e Gastronomia em Alijó, durante o mesmo fim-de-semana, não dei a devida atenção, como gosto de fazer, aos vinhos expostos pelos produtores locais. Mesmo assim trouxe, para experimentar, um rosé de Vila Flor! Desta vila conheço alguns vinhos da Adega Cooperativa local. Desde que conheci o Moscatel Douro produzido pela adega cooperativa, um néctar de deuses, pus o Favaios de parte. O Douro é o moscatel que bebo em casa e a garrafa que ofereço a amigos, enfatizando-lhes que é da minha terra. (Trás-os-Montes e Alto Douro é a minha terra!).
Leio e ouço contar histórias tristes da Adega Cooperativa de Vila Flor. Como é que uma adega produtora de tão bons vinhos, premiados no estrangeiro, pode ter problemas? Será por gestão ruinosa de dirigentes incompetentes ou haverá mão criminosa?
Sessão de autógrafos
Sessão de autógrafos
Raíz da Minha Essência, Fernando Silva
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Tenho família numerosa, alargada a diversas gerações e espalhada por muitas terras. A paixão pela genealogia leva-me a descobrir parentes da quarta, quinta e mais gerações, que a todos, orgulhosamente, trato por primos!
Na feira encontrei o senhor, filho de prima direita, que está à espera do livro ser autografado. Vi-o pela primeira vez em casa dos pais, quando tinha uns dez anos. Passados uns vinte descobri-o na Internet, quando era presidente do conselho executivo de uma escola de Miranda do Douro!
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Cabeço de N. Srª d'Assumpção
No entanto nunca voltei a estar com este primo. Só há cerca de um ano, na sequência da exposição fotográfica Testemunhas - a Preto e Branco - que fez em Vila Flor, é que nos encontrámos. O segundo encontro ocorreu agora na Terra Flor, tendo o repasto contribuído para aprofundarmos conhecimento recíproco, em termos pessoais e profissionais, e descobrirmos que partilhamos idêntico amor à nossa região de Trás-os-Montes, manifestado na defesa da Linha de Comboio do Tua e do vale do rio.
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Despedimo-nos. O meu primo, a esposa e os filhos ficaram na Terra Flor a ver os Santos e Pecadores e eu fui até Alijó, ao encontro dos Xutos & Pontapés.
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